O deputado federal Danilo Forte (União-CE) assinou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca o fim da jornada de trabalho 6×1, visando proporcionar aos trabalhadores brasileiros mais qualidade de vida e tempo para descanso e convivência familiar. A iniciativa, que avança no Congresso, é vista pelo parlamentar como um passo essencial para assegurar condições dignas de trabalho em um cenário de profundas mudanças trazidas pela revolução digital e pela inteligência artificial.
Forte acredita que esse é apenas o início de um debate necessário e urgente sobre o futuro do trabalho. “A inteligência artificial e outras inovações tecnológicas estão transformando a relação entre capital e trabalho de uma maneira irreversível. Precisamos perguntar: as empresas e os governos estão prontos para lidar com os custos dessa transformação?”, questiona o deputado. Para ele, a mudança só será sustentável se for acompanhada de políticas que garantam equilíbrio e segurança para todos os envolvidos.
O avanço da inteligência artificial traz grandes promessas, mas também apresenta desafios para os modelos tradicionais de trabalho, que precisarão ser adaptados para preservar a qualidade de vida e os direitos dos trabalhadores. Danilo Forte alerta que essa transformação exige um compromisso coletivo. “É fundamental que planejemos uma transição justa, que proteja os trabalhadores enquanto promovemos a inovação. A tecnologia deve servir às pessoas, e não o contrário”, destaca ele.
O deputado reforça que, para que a revolução tecnológica traga benefícios reais para todos, é preciso promover uma modernização trabalhista equilibrada, que assegure a qualidade de vida e crie oportunidades para o desenvolvimento humano e profissional. Segundo Danilo Forte, o avanço tecnológico é uma oportunidade para construir uma sociedade mais justa e produtiva, desde que empresas e governos estejam dispostos a investir em políticas que priorizem o bem-estar dos trabalhadores.
“A transformação digital só será um sucesso real quando colocarmos as pessoas no centro do processo. Precisamos de políticas que ofereçam segurança e qualidade de vida ao trabalhador e, ao mesmo tempo, incentivem uma adaptação responsável das empresas ao novo cenário. Somente assim poderemos alcançar uma economia forte e um futuro sustentável para todos”, conclui o deputado.